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Arroba do Boi - R$ (À vista)
SP MS MG
230,00 218,00 213,00
GO MT RJ
213,00 212,00 213,00
Reposição - SP - R$
Bezerro 12m 1790,00
Garrote 18m 2160,00
Boi Magro 30m 2570,00
Bezerra 12m 1400,00
Novilha 18m 1700,00
Vaca Boiadeira 2020,00

Atualizado em: 23/4/2024 09:36

Cotações da Arroba: SP-Noroeste, MS-Três Lagoas, MG - Triângulo, GO - Região Sul, MT - Rondonópolis, RJ-Campos
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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Frio pode ter matado mais de 1.000 bois

 
 
 
Publicado em 30/07/2014

A frente fria que atingiu a região do Pantanal de Mato Grosso do Sul no último fim de semana provocou a morte de centenas de bovinos. Somente no município de Coxim, pelo menos 370 cabeças de gado morreram por hipotermia, condição em que a temperatura corporal cai abaixo do normal, segundo dados da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro). As perdas, no entanto, podem ultrapassar mil cabeças, de acordo com levantamentos preliminares de produtores e do sindicato rural da cidade.

– A estimativa que temos ainda é vaga. O número de gado morto pelo frio pode ultrapassar a marca de mil, mas ainda não temos dados atualizados, o que deve acontecer no fim do dia – afirmou Rubens de Castro Rondon, diretor de Defesa Sanitária Animal da Iagro.

Segundo ele, a maioria dos animais mortos era novo e recém-desmamado, mais vulneráveis à queda de temperaturas.

De acordo com informações do Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (Cemtec), o dia mais frio foi a última sexta, dia 25, quando a temperatura mínima foi de 13 graus e a máxima não passou dos 15 graus. Na quarta, dia 23, a mínima havia sido de 16 graus e a máxima de 24 graus. No campo, as sensações térmicas são menores do que as registradas na cidade.

– As temperaturas tendem a ser menores nas regiões mais descampadas, ou seja, em áreas com poucas edificações que não influenciam tanto o clima – explicou Cátia Braga, meteorologista do Cemtec.

Em nota, o veterinário da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Horácio Tinoco, disse que, naquela região de clima quente, os animais não estão acostumados com o conjunto formado por alta umidade, frio, chuvas e ventos.

– Estes fenômenos podem mudar o parâmetro fisiológico do gado, alterando batimentos cardíacos e pressão arterial – afirmou.

O Sindicato Rural de Coxim afasta a possibilidade de as mortes terem sido causadas por doenças. A orientação do órgão é que os veterinários de cada propriedade registrem as mortes de gado e encaminhem os dados ao Iagro, para que as informações sobre os prejuízos sejam atualizadas.

Embrapa afirma que hipotermia pode estar associada à má nutrição

Segundo a Embrapa, notícias de mortes de bovinos por hipotermia nas regiões nordeste e sul de Mato Grosso do Sul não são incomuns. Há pelo menos 15 anos o Estado registra ocorrências de perda de gado, numa média de quase dois surtos por ano, envolvendo um número considerável de animais mortos por hipotermia, conforme dados da Empresa. Os dois maiores surtos registrados em Mato Grosso do Sul são de 10 mil animais no ano de 2000 e de três mil em 2010.

Para o difusor de tecnologia da Embrapa Gado de Corte Haroldo Pires de Queiroz, as mortes dos animais estão relacionadas a um conjunto de fatores que vão desde desnutrição, à falta de abrigo agravada pela queda de temperatura e umidade em excesso.

– Estudos técnicos comprovam que a hipotermia é causa de mortalidade quando bovinos mal nutridos, com pouca disponibilidade e qualidade de forragem e ausência de abrigo, são expostos a uma mudança climática brusca com queda de temperatura combinada com chuvas e ventos fortes – diz.

O técnico da Embrapa afirma que as mortes poderiam ser evitadas se as “boas práticas” fossem adotadas, “a começar pela nutrição do rebanho e acesso a abrigos para que eles possam se proteger das intempéries”.

Queiroz alerta que os animais devem se manter em um bom estado corporal na seca, o que se faz com um bom planejamento forrageiro no final do verão, entre os meses de fevereiro e março.

– O produtor tem que garantir volume de forragem para o período seco, ou seja, vedar pasto nas águas para usar na seca, o conhecido Feno-em-Pé, ou fazer feno de capim ou leguminosa. Ele deve se preocupar em vedar parte das pastagens de modo a garantir cinco toneladas de matéria seca em um hectare para cada animal que vai passar o período da seca (em torno de cinco meses) – ensina.

Além das pastagens, ele diz que é preciso oferecer um mínimo de proteína junto com o pasto, uma mistura múltipla ou, pelo menos, sal mineral com ureia. Essa dieta tem o objetivo de manter o animal em boa condição corporal e garantir a digestão da forragem de baixa qualidade, que se apresenta no período da seca. Outra dica é de que todo piquete tenha acesso às áreas de proteção, como pequenos bosques ou capões com no mínimo 40 metros de diâmetro.

Os animais que ficam em um pasto rapado, com menos de uma tonelada de matéria seca por hectare, correm o risco de se deitarem em local frio e úmido, sem nenhum isolante térmico, perderem calor corporal e virem a morrer mais rápido. A atenção maior nessa época deve ser dada aos animais zebus e azebuados, porque além de terem pele e pelos mais finos, eles têm menor capacidade de produzir calor, do que os animais de raça europeia ou cruzados com europeus.  Com informações do Canal Rural, Embrapa e portal Estadão.


 


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