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Avermectinas: sem prazo para liberação
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Publicado em 05/09/2014O Ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou que não há previsão para a liberação das avermectinas de longa ação, suspensas pela IN 13, em 30 de maio deste ano. “Nós estamos discutindo isso com a Embrapa e com a Farsul, se tiver critérios claros para o uso da ivermectina eu vou liberar, mas até que isso aconteça eu vou manter a suspensão”, disse, em visita à Expointer, em Esteio, RS.
“O que não pode acontecer é o produtor abater os animais antes do período de carência, ter resíduo e comprometer o mercado internacional. Nesta circunstância eu como ministro tomei a decisão de suspender porque era necessário. Isso não é para defender a indústria, é para defender o produtor”, justificou.
O Sindan entrou com uma ação na Justiça em julho deste ano para garantir a retomada da venda e fabricação do produto. No entanto, ainda não há decisão sobre a questão. “Já perdemos um quarto do nosso faturamento”, afirmou o diretor executivo do Sindan, Emílio Salani. “Esta é uma atitude equivocada e que é um convite à pirataria”, disse o presidente do Sindan, Ricardo Pinto, durante lançamento da campanha antipirataria de produtos veterinários, realizado durante a feira nesta quarta-feira, 3.
Na manhã desta quinta-feira, 4, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, e o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, reiteraram o pedido para que o produto volte a ser comercializado em documento entregue ao ministro. “Com a normativa foi retirado bruscamente o direiro ao uso do produto. Queremos que isso seja normatizado de forma a permitir a utilização das avermectinas com segurança", salientou Martins.
Os produtores colocoram o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) à disposição do Mapa para orientar os produtores a fazer uso correto dos antiparasitários. Além disso, criticaram o a proibição das avermectinas LA logo após a publicação da normativa que previa o uso dos produtos com receita e também após a retrsição ao uso dos produtos em animais de terminação. "Não é coerente tomar essa decisão após estabelecer estas regras." Com informações do portal DBO.
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