Publicado em 11/12/2014O empresário Wesley Batista, presidente da JBS, a maior empresa em processamento de proteína animal do mundo, tratou de desmentir qualquer desavença com a possível indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) ao cargo de ministra da Agricultura. “As críticas à Kátia Abreu não saíram da JBS”, afirmou Batista à Dinheiro Rural. “Queremos o melhor para o Brasil; se a Kátia for a melhor opção, ótimo.”
Questionado se, em sua opinião, a senadora do PMDB seria a melhor opção, o empresário afirmou que só a viu “pessoalmente uma vez” e que não tem “negócios no Tocantins, portanto, não tenho como afirmar nada”. Sobre o restante da equipe econômica anunciada oficialmente pela presidente Dilma Rousseff – Joaquim Levy, no Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, no Ministério do Planejamento, e Alexandre Tombini, no Banco Central – Batista foi apenas elogios. “É uma equipe extremamente técnica para conduzir o Brasil neste momento difícil.”
Sobre os atuais desafios econômicos do País, o presidente da JBS lembrou que a queda nas commodities vai afetar não somente o Brasil, mas todos os países desenvolvidos dependentes da exportação. “Mas a JBS está extremamente otimista que vai superar, em 2015, os resultados de 2014”, disse Batista, que não prevê aquisições em um futuro próximo. “Não temos nada em vista, mas esse tipo de coisa você não escolhe, surge.” Com informações da revista Dinheiro Rural.