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Arroba do Boi - R$ (À vista)
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GO MT RJ
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Garrote 18m 2115,00
Boi Magro 30m 2520,00
Bezerra 12m 1360,00
Novilha 18m 1670,00
Vaca Boiadeira 1915,00

Atualizado em: 17/4/2024 09:48

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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Wessel investe em nova unidade para exportar

 
 
 
Publicado em 29/04/2015

Depois de 57 anos no bairro da Bela Vista, em São Paulo, István Wessel diz que cansou de "puxadinho". O especialista em cortes nobres de carnes está há menos de três meses tocando os negócios da Wessel em uma nova unidade industrial, localizada em Araçariguama, a quase 60 quilômetros da capital paulista. "Não quero mais puxadinho na minha vida", brinca o empresário.

A nova planta industrial, onde a partir de agora são preparados os cortes de carnes que a Wessel fornece para restaurantes e redes de varejo do país, começou a ser construída há dois anos e demandou investimentos de R$ 25 milhões, segundo Daniel Wessel, filho de István e diretor comercial da empresa. A fábrica tem uma área construída de 5 mil metros quadrados, onde trabalham 115 pessoas. A unidade antiga tinha 600 metros quadrados.

István Wessel tomou a decisão de sair de São Paulo porque já não era mais possível crescer e ampliar a produção na unidade antiga, que começou a funcionar em 1958, como um açougue, sob o comando de seu pai, o imigrante húngaro László Wessel.

Na planta de Araçariguama, onde também foram instalados novos equipamentos, será possível elevar a produção de 150 toneladas mensais para 200 toneladas ao mês de imediato, afirma Daniel Wessel. A maior produção permitirá também atender novos clientes. "Na fábrica antiga, produzíamos 2 mil quilos de hambúrguer por dia. Agora, podemos produzir 1.500 quilos por hora", exemplifica.

Hambúrguer "feito só de carne bovina", como frisa István, é um dos principais produtos da empresa atualmente, que tem em seu portfólio cortes nobres de bovinos, cortes suínos, de cordeiro e de frango. A empresa adquire carne bovina - e outras carnes - de grandes frigoríficos brasileiros e faz os cortes, em porções controladas, sob medida para os clientes, sistema conhecido como "taylor made".

De acordo com Daniel Wessel, a capacidade de produção da nova unidade pode alcançar 500 toneladas mensais, o que significa que sera possível ampliar ainda mais os volumes no futuro.

A nova planta também permitirá à Wessel retomar a produção de carpaccio, que vinha sendo terceirizada nos últimos três anos em decorrência da falta de capacidade na fábrica do bairro da Bela Vista.

Os planos da Wessel com a nova planta são ambiciosos e não se restringem ao mercado doméstico. Depois de ser reconhecida no Brasil pelos cortes nobres de carne, a empresa prepara-se para exportar. A planta nova já foi pensada para isso e está em processo de habilitação pelo Ministério da Agricultura para vender ao exterior, de acordo com István.

Inicialmente a habilitação para exportação é para a chamada "lista geral", que inclui países do Oriente Médio, por exemplo. "O foco são mercados emergentes que são atendidos no volume e não no nicho, na especialidade", acrescenta Daniel. Um exemplo de produto que poderia ser exportado para esses mercados é o hambúrguer de carne de cordeiro. Segundo István, a expectativa é começar a vender para outros países ainda este ano.

A localização da nova fábrica não foi escolhida à toa. Além de estar defasada em termos de capacidade de produção, a unidade antiga, em plena área central de São Paulo, enfrentava problemas como o trânsito constante da capital. Em Araçariguama, a unidade que entrou em operação tem a vantagem logística de estar nas proximidades da rodovia Castelo Branco, com acesso para a capital e o interior.

Embora a Wessel viva um momento de ampliação de volumes e vendas em decorrência do investimento em Araçariguama, o empresário não esconde uma certa preocupação com o efeito da crise sobre o consumo, especialmente nos segmentos de menor renda. "Nas praças de alimentação, vemos uma mudança de hábito, com queda a 10% a 15% nos volumes", estima István Wessel. No entanto, como a empresa está ampliando o número de clientes, esse recuo fica mascarado, explica.

A Wessel chegou a ser sondada por potenciais compradores em 2008, ano com forte movimento de consolidação no setor de carne bovina no Brasil. Na ocasião, Wessel afirmou que a empresa não estava à venda, mas admitiu avaliar propostas. Nesta nova fase da Wessel, um negócio nesse sentido parece distante do radar. "Este é um momento de alavancar o que foi investido", garante Daniel Wessel. Com informações do Valor.


 


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