Publicado em 06/10/2015Na última quarta-feira (30) o frigorífico Total S/A iniciou os abates em Paranaíba. No primeiro dia foi apenas um abate de teste com 20 cabeças; na quinta-feira foram 74; e na sexta-feira 175 cabeças. Conforme a empresa, a expectativa é que até o final deste ano a capacidade máxima seja atingida, que é de 600 cabeças por dia.
Maria Tania da Silva Alves, contadora do Total S/A, explicou que atualmente são 210 funcionários, mas conforme for aumentando os abates, serão contratados mais funcionários. “Ainda estamos contratando, e dando prioridade para o pessoal que já trabalhava na empresa”, disse.
Nestas primeiras semanas a carne não está saindo desossada, e é enviada para os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, mas o objetivo é que com o decorrer da liberação de licenças, a carne seja exportada, já que a planta de Paranaíba é habilitada.
Recuperação
A Total S/A conseguiu na Justiça uma ação de despejo para que o Marfrig desocupasse a planta frigorífica de Paranaíba em 30 dias. O frigorífico Marfrig fechou a unidade de Paranaíba afirmando que o motivo seriam necessidades mercadológicas e argumentou junto ao sindicato que representa a categoria que havia falta de bovinos na região para abate. A informação pegou os funcionários e a cidade de surpresa, já que a planta de Paranaíba estava trabalhando com uma média alta de abate, em torno de 600 animais por dia. Todos os funcionários foram demitidos e as atividades do Marfrig foram encerradas em Paranaíba no dia 17 de agosto.
Após uma recuperação judicial, a Total S/A estava em condições de tocar o negócio por conta própria, motivo pelo qual, segundo Geraldo Prearo, em abril de 2014, a Total S/A comunicou o Marfrig sobre a intenção de retomar as plantas, assim que terminasse o contrato em dezembro de 2.014. Em lugar de devolver as plantas arrendadas, o Marfrig entrou com uma ação renovatória na Justiça de Goiás, onde fica a sede do Grupo Total S/A, antigo Margen. Com informações do JP News.