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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Câmbio trava venda de carne à China

 
 
 
Publicado em 15/06/2016

Principal responsável pela recuperação das exportações brasileiras de carne bovina neste ano, a China protagoniza, agora, uma queda de braço com os frigoríficos brasileiros que poderá se refletir em uma forte retração das vendas ao país asiático neste mês. Há pelo menos três semanas, JBS e Marfrig praticamente não fecham pedidos de vendas para os chineses. O pano de fundo dessa história é o câmbio, que reduziu a rentabilidade das exportações brasileiras de carnes.

Líder nas exportações brasileiras de carne bovina, a JBS cortou o ritmo de vendas para a China em cerca de 70%, afirmou ontem o presidente da divisão de carnes da empresa no Brasil, Renato Costa, em entrevista coletiva após participar de debate na BeefExpo, evento que aconteceu em São Paulo.

De acordo com o executivo, a redução do número de pedidos de vendas aos chineses começou em maio, logo após a feira de alimentos Sial, que ocorreu naquele país. Na avaliação de Costa, foi durante a feira que os chineses se deram conta de que poderiam fazer pressão para reduzir os preços da carne bovina vendida pelo Brasil. Em reação, a JBS e outros frigoríficos brasileiros decidiram segurar as vendas à China. O resultado dessa estratégia ainda não se refletiu nos resultados das exportações brasileiras porque já havia contratos fechados com programações de entrega.

Na Marfrig, os pedidos de vendas para a China também estão praticamente parados, conforme o CEO da empresa, Martín Secco, que também participou do debate ontem. De acordo com ele, a empresa já não acerta contratos "há duas ou três semanas", em razão do preço pouco "atrativo" oferecido pelos chineses. A alternativa tem sido escoar parte da produção de carne bovina a países como Chile e Egito e mesmo para o mercado doméstico, acrescentou o executivo.

Na avaliação de Secco, o câmbio é o grande responsável pela retração das vendas à China, uma vez que o preço em dólar da carne bovina vendida ao país asiático não se alterou muito desde o início do ano. O que mudou, disse, foi a cotação do dólar, que saiu de uma média de R$ 3,9737, em fevereiro, para R$ 3,4869 nesta primeira quinzena de junho.

"Aí já tem uma queda de mais de 10% no preço [em reais]". Em fevereiro, o preço médio da carne bovina exportada pelo Brasil aos chineses foi de US$ 4.257 por tonelada. No mês passado, o preço do produto foi de US$ 4.158 mil, o que representa uma queda de 2,3%, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A retomada das vendas para a China, que ao lado de Hong Kong foi responsável por 35% das exportações de carne bovina nos primeiros cinco meses de 2016, deverá acontecer em julho, avaliaram Costa e Secco. "O segundo semestre é sempre mais forte", argumentou o CEO da Marfrig. Na avaliação do executivo, a queda nas vendas à China deverá se concentrar em junho. De acordo com Secco, os chineses respondem por aproximadamente 15% das exportações de carne da Marfrig.

Do lado da JBS, a queda de braço com os chineses não é vista com preocupação. Para Costa, como os embarques ao país asiático são normalmente programados com uma antecedência de seis semanas e a expectativa é que os chineses voltem a fechar pedidos em julho - o estoque de carne bovina do país diminuiu, segundo ele -, não deverá haver impacto nos embarques à China. Em média, a JBS exporta mensalmente entre 8 mil e 10 mil toneladas ao país asiático. Ao todo, os embarques do Brasil para os chineses giram em torno de 20 mil toneladas por mês.  Com informações do Valor.


 


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