Publicado em 27/03/2017Mesmo que o fim de semana tenha sido marcado pela reabertura de alguns importantes mercados para as carnes brasileiras, a pressão de produtores e países europeus para que a União Européia amplie seu embargo ainda preocupa o governo e os exportadores brasileiros.
Depois de reveses, no sábado importadores com peso na balança como China, Chile e Egito anunciaram o afrouxamento de suas barreiras, que aogra bloqueiam apenas os 21 estabelecimentos sob suspeita da Polícia Federal, que foram proibidos de exportar pelo próprio Ministério da Agricultura. No caso da carne bovina, a mais prejudicada pelas travas que se seguiram à Operação Carne Fraca, esses três países responderam por 28,3% (US$ 1,6 bilhão) da receita dos embarques do País em 2016.
Mas as ameaças não cessaram. Sob pressão de seu setor produtivo, a UE, que mantém apenas quatro unidades sob suspeita embargados, já recomendou aos 28 países membros reforço na fiscalização de carnes importadas do Brasil. Evventuais novas ações serão definidas na quarta-feira. O comissário de Saúde e Segurança Alimentar da UE já está no Brasil e terá reuniões sobre o caso. Com informações do Valor.