Publicado em 08/08/2017A experiência demonstra que, salvo raras exceções, os resultados iniciais de cada período se diluem à medida que o mês avança. De toda forma, as exportações brasileiras de carnes abriram agosto demonstrando bastante vitalidade, visto que a receita cambial da primeira semana (1 a 5, quatro dias úteis) apresentou o melhor resultado em quase três anos. Ou seja: o valor registrado - de US$71,225 milhões, pela média diária – só ficou aquém (mas por pequena margem) dos US$71,748 milhões de outubro de 2014. Ainda, porém, que ocorra diluição dos resultados atuais, agosto tende a ser encerrado com desempenho melhor que o de julho passado, visto que o corrente mês tem dois dias úteis a mais.
O ganho, porém, é aplicável também a agosto de 2016 – ainda que este também tenha tido 23 dias úteis. É que, então, foi registrada a terceira menor receita cambial do exercício passado, possibilidade que - está antecipadamente demonstrado - será superada no corrente exercício.
Naturalmente, é cedo para as projeções do gênero. Mas, considerando os resultados da primeira semana de agosto, a carne suína tende a ir além das 96 mil toneladas, quase o dobro do exportado em julho (48,7 mil/t) e 67% a mais que um ano atrás (57,5 mil/t em agosto/16).
A carne bovina tende a um volume próximo das 109 mil toneladas, apenas 2% a mais que as 106,4 mil/t de julho passado, mas cerca de 32% a mais que as 82,4 mil/t de um ano atrás. A carne de frango, por fim, sinaliza embarque de 440 mil/t. O que, se ocorrer, significará volume um terço maior que as 328,7 mil/t de agosto de 2016. E um quarto a mais que as 354,5 mil/t de julho passado. Com informações do Avisite.