Publicado em 15/02/2018O abate de bovinos em Mato Grosso cresceu em janeiro. 451,43 mil animais foram terminados, alta de 5,62% em relação ao mesmo mês de 2017 e de 4,16% ante dezembro, segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). Para o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os números de janeiro reforçam os efeitos sazonais da pecuária, já que a quantidade de fêmeas abatidas cresceu 24,79% entre dezembro e janeiro. Elas representaram 48,33% do total.
Se seguir a sazonalidade histórica, a maior participação das fêmeas no abate deve durar até maio deste ano. “Isso liga o sinal de alerta do pecuarista que está segurando seus animais buscando valorização dos preços no curto prazo, pois o aumento na oferta de animais, a manutenção dos bovinos no pasto e a projeção de queda nos preços podem colocar este em dificuldades”, alerta o Imea em seu boletim semanal.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Cotações – Na semana, o preço da arroba do boi gordo aumentou 0,36%, fechando em R$ 131,71. Devido a essa valorização e à queda de 0,41% na cotação do bezerro de ano (para R$ 1.184,64) no Estado, a relação de troca boi-bezerro aumentou 0,77%, encerrando a semana a 1,89 cab/cab. Já o contrato futuro do boi gordo na B3 para maio/18 segue em queda, se estabelecendo em R$ 144,14/@ nesta semana.
Exportações – Em janeiro, Mato Grosso enviou para o exterior 20,91 mil toneladas de carne bovina in natura, em um total de US$ 92,72 milhões, de acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior. O desempenho ficou 11,45% abaixo do registrado em dezembro de 2017. Apesar da saída russa das compras, o país que teve maior impacto no total foi o Irã, que comprou 2,13 mil toneladas a menos em relação à dezembro. O Imea faz a ressalva, porém, de que este é o segundo melhor janeiro da história para os embarques de proteína bovina do Estado, “dando indícios de que 2018 pode ser um bom ano para as exportações e isso traz um leve alento para as indústrias que vislumbram um mercado interno ainda fraco”. Com informações do IMEA e do portal DBO.
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