Publicado em 09/08/2019O mercado físico do boi gordo rompeu o ponto de resistência de altas e agora tende a escalar preços melhores, mas não deve perder de vista a limitação do consumo interno lento. As vendas externas estão indo bem, porém sem nova explosão com a China retardando a liberação de mais plantas exportadoras.
A originação de animais acabados ficou mais difícil para os compradores, na medida em que seus estoques vão limando a programação de abates. Agora a entressafra está com jeito de entressafra.
Em São Paulo ainda há mais folga que em outras praças importantes, em torno de quase 9 dias, segundo a Agrifatto. Mas o estado é o maior consumidor e exportador, de modo que a pressão sobre os frigoríficos já é mais intensa.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Os bois a termo também estão saindo de cena nos volumes que se viram há até duas semanas.
Para o boi comum, já se registra negócios na casa do R$ 157/158,00 em São Paulo, para descontar o Funrural.
Em boi China, R$ 160,00 é já estabelecido.
Em termos de média de indicações, no entanto, as consultorias estão dando um pouco menos, porém livres de impostos. A Agrifatto passa um pouco dos R$ 154,00 e a Scot Consultoria entre R$ 153,00 e R$ 155,00, à vista e no prazo.
Nos outros estados, com exceção ainda do maior conforto para as indústrias no Mato Grosso, mas também encurtando a oferta, a queda de braço se consolida mais favorável aos produtores.
Em Goiás, por exemplo, Maurício Velloso, presidente da Assocon (confinadores), registrou diálogo com comprador de frigorífico, quando este ofereceu R$ 141,00 pela @, mas não levou. Com informações do Money Times.