Publicado em 17/01/2020A família Vilela de Queiroz, que controla a Minerva Foods com 27,2% do capital, verá sua participação cair para menos de 20% após a oferta pública de ações. Na operação, os controladores venderão 15 milhões de ações, levantando cerca de R$ 225 milhões. O valor considera o preço das ações da empresa no fechamento de ontem — R$ 14,99.
Apesar da diluição acionária, a família do presidente Fernando Galletti de Queiroz não perderá o controle e, até 2021, os Vilela de Queiroz devem voltar a ter mais de 20% de participação na Minerva. Isso porque eles têm 47 milhões de bônus de subscrição — opção de compra de ações da Minerva que vence no fim de 2021. Quando exercerem as opções, pagando “só” R$ 6,42 por papel, a fatia da família chegará a 24%.
Apesar da diluição acionária, a família do presidente Fernando Galletti de Queiroz não perderá o controle e, até 2021, os Vilela de Queiroz devem voltar a ter mais de 20% de participação na Minerva. Isso porque eles têm 47 milhões de bônus de subscrição — opção de compra de ações da Minerva que vence no fim de 2021. Quando exercerem as opções, pagando “só” R$ 6,42 por papel, a fatia da família chegará a 24%.
Para manter o poder de indicar cinco dos dez membros do conselho de administração, o acordo de acionistas entre a VDQ — holding dos Vilela de Queiroz — e a Saudi Agriculture and Livestock Investment Company (Salic), gestora vinculada ao reino da Arábia Saudita, foi aditado. Com isso, a família poderá indicar cinco conselheiros se tiver no mínimo 15% das ações. Antes, o piso era de 20%. A Salic é a maior sócia da Minerva, com uma participação de 30,7%.
Com os recursos que receberá na oferta de ações, a holding dos Vilela de Queiroz deve fazer ajustes internos. Vale lembrar que a VDQ se endividou em 2018 para aportar recursos na Minerva em um momento no qual a empresa passava por dificuldades. Naquele ano, a holding familiar emitiu R$ 350 milhões em debêntures com vencimento em 2023.
Com os recursos que receberá na oferta de ações, a holding dos Vilela de Queiroz deve fazer ajustes internos. Vale lembrar que a VDQ se endividou em 2018 para aportar recursos na Minerva em um momento no qual a empresa passava por dificuldades. Naquele ano, a holding familiar emitiu R$ 350 milhões em debêntures com vencimento em 2023.
As mudanças na VDQ podem incluir a saída de alguns sócios da holding, conforme uma fonte. Com informações do Valor.