Publicado em 14/05/2020Com o consumo interno sem força e a compra de boiadas pelos frigoríficos “sem gás” para atender a esse consumo, a oferta de bovinos é o fator de oscilação de preços.
Em boa parte das regiões de pecuária monitoradas pela Scot Consultoria, a queda da capacidade de suporte das pastagens em função do clima tem provocado um aumento de oferta de gado gordo.
Nesse cenário, sem a necessidade de alongar as escalas, as indústrias testam o mercado e, em alguns casos, os negócios têm sido fechados em valores menores na comparação dia a dia.
O contraponto é o mercado externo, com destaque para bovinos de até quatro dentes destinados ao mercado chinês, cujas ofertas de compra são de até R$10,00/@ acima da referência.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Em função desse quadro, a cotação do boi gordo caiu em Dourados-MS na última quarta-feira (13/5), em relação ao fechamento do dia anterior. A queda foi de 1,1% ou R$2,00/@.
Na região, a cotação do boi gordo ficou em R$176,00/@, à vista, valor bruto, R$175,50/@, à vista, com o desconto do Senar e em R$173,00/@, livre de impostos (Senar + Funrural).
Segundo a Radar Investimentos, "Parte dos frigoríficos de São Paulo e do Mato Grosso do Sul já completaram as programações de abate até o final de maio. Isto deixa algumas indústrias fora dos negócios ou fazendo teste de preços em valores menores. Por outro lado, é possível que as exportações deste mês sejam recorde." Com informações da Scot Consultoria..
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