Publicado em 04/05/2021Os problemas de escassez de milho no Brasil e no Mundo, para esta e para a próxima safra suplantaram a queda do dólar nesta segunda-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de maio fechou em alta de R$ 1,44 no dia a R$ 104,64; a de julho avançou R$ 1,24 no dia para R$ 105,16 e a de setembro avançou R$ 1,55 no dia para R$ 103.71”, comenta.
“O fechamento de todas as cotações da B3 para os próximos 12 meses acima dos R$ 103,00, é forte indicador de que o mercado espera a continuidade da escassez de ofertas, com os vários problemas climáticos no Brasil e nos EUA e de que os preços poderão subir ainda mais, como temos disto neste espaço. Os fatores limitantes que estão no horizonte são a isenção tarifária para importações de milho e a forte elevação dos custos para os consumidores finais no Brasil, como produtores de leite e ovos. A queda do dólar favorece as importações de milho da Argentina e do Paraguai”, completa.
Em Chicago, o milho fecha misto nesta segunda-feira. “O mercado validou novos aumentos, atingindo máximas de 8 anos. O Brasil continua com a seca e gera preocupação com o abastecimento mundial. Sua segunda produção, cairia de 80 milhões de tons para 70 milhões de tons de acordo com consultorias privadas. Enquanto isso, nos EUA, o dinamismo da demanda externa reduziria os estoques finais da atual temporada”, indica.
“Os futuros do milho de maio encerraram a sessão 7 3/4 centavos mais fraco, enquanto o julho subiu 6 1/4 para reduzir o inverso para 52 3/4 centavos / bu. Os preços do milho nova safra fecharam ligeiramente em queda, com dezembro agora em US $ 5,63 / bu”, conclui. Com informações do Agrolink.