Publicado em 17/12/2021Com a retomada da China às compras de carne bovina, o jogo virou a favor dos pecuaristas, que agora possuem a “força” de escolher o negócio a ser feito, conforme apontou a Agrifatto Consultoria. Por enquanto, a referência balcão em São Paulo segue em R$ 310,00/@, no entanto, os negócios devem se avolumar próximo aos R$ 325,00/@ nos próximos dias.
A IHS informou em seu relatório que o clima chuvoso em grande parte do Brasil tem colaborado para a melhoria da massa verde nos pastos, o que auxilia na retenção de animais. Por outro lado, as indústrias frigoríficas seguem cadenciando suas aquisições de animais.
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“A disponibilidade de mercadoria nas câmaras frias está adequada à demanda vigente e há relatos de sobras de alguns cortes bovinos devido ao ritmo lento das vendas(interna e externa) e menor preço das carnes concorrentes (frango e suínos)”, informou a IHS Markit em seu relatório.
Mercado Futuro
Na sessão desta quinta-feira (16), as cotações futuras para o boi gordo finalizaram com desvalorização nos principais vencimentos. O contrato de dezembro/21 registrou queda de 0,43% e encerrou cotado a R$ 325,55/@, enquanto o contrato Janeiro/22 terminou o dia precificado em R$ 335,25/@ e com uma perda de 0,33%.
O contrato fevereiro/22 finalizou a sessão com recuo de 0,36 % e cotado em R$ 335,30/@. Já o vencimento Março/22 fechou o pregão negociado em R$ 331,20/@ e com uma baixa de 0,39%.
De acordo com as informações da IHS Markit, os preços dos contratos futuros do boi gordo registraram altas expressivas na última sessão, efeito de forte movimento de compras especulativas geradas pela notícia de reabertura do mercado chinês ao produto brasileiro. A baixa oferta de boiadas gorda no Brasil também deu suporte adicional aos vencimentos. Com informações do Notícias Agrícolas.
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