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Garrote 18m 2400,00
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Bezerra 12m 1560,00
Novilha 18m 1850,00
Vaca Boiadeira 2190,00

Atualizado em: 15/10/2024 09:50

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Adriano Garcia
MTb 10252-MG

 

Produtores alemães protestam contra lei da UE

 
 
 
Publicado em 01/10/2024

O setor agrícola alemão voltou a pedir o adiamento da entrada em vigor da lei europeia antidesmatamento (EUDR), prevista para 30 de dezembro de 2024. Em comunicado conjunto, a Associação Alemã de Agricultores (DBV), os proprietários florestais (AGDW) e outros representantes do setor argumentam que a nova legislação criará uma “burocracia excessiva” e pedem a prorrogação do prazo.

Segundo o documento, o EUDR trará “perturbações significativas” à agricultura e silvicultura da Alemanha, com exigências como a geolocalização detalhada das áreas de produção. As entidades afirmam que, se a lei for implementada no prazo previsto, muitos proprietários florestais podem ser excluídos do mercado, resultando em escassez de madeira.

A AGDW destacou que a Comissão Europeia precisa agir para evitar problemas maiores. “Ursula von der Leyen e sua equipe devem controlar o monstro burocrático da EUDR e adiar a regulamentação”, afirmou a entidade.

Joachim Rukwied, presidente da DBV, ressaltou que a Alemanha não enfrenta problemas de desmatamento e que a lei trará dificuldades para produtores de madeira, carne e soja. Ele defendeu uma isenção para países sem risco de desmatamento.

Max von Elverfeldt, presidente das empresas familiares Land and Forest, pediu a revisão da lei para evitar novas exigências burocráticas em países como a Alemanha, onde o risco de desmatamento é inexistente. As associações enfatizam que, além do adiamento, a EUDR precisa ser revista para não sobrecarregar os produtores locais.

O ministro da Agricultura da Alemanha, Cem Özdemir, já havia solicitado o adiamento da lei à Comissão Europeia, alegando que os prazos apertados prejudicam a preparação dos setores envolvidos. Em agosto, ele reforçou o pedido em carta ao vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Maroš Šefcovic.

Em 2024, 16 associações de produtores agrícolas também pediram o adiamento, apontando falhas no processo de implementação e alertando para a falta de clareza nas exigências e nos sistemas necessários para cumprir o regulamento. 


 


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